quinta-feira, junho 23

Dear Amol,



Hoje eu estou em universo distinto, essa é a minha colheita. Apesar de tudo é o meu orgulho.
Sinto falta do seu abraço amigo, dos seus conselhos, sua paciência mediante minhas insanidades, de tudo o que só você sabe e pode ser. Reli as tantas cartas que nunca tive coragem de enviar, e essa é mais uma tentativa covarde de te dizer o que eu sinto, e como sinto.
Você que me ensinou ser fogo e gelo, que esteve comigo no inferno e no paraíso. E mesmo quando eu lhe dava os trapos sangrentos de mim, você os remendava e os curava.
Eu sinto falta de tudo o que só você sabe ser na minha vida, sinto falta de aprender e errar do seu lado. E mesmo gritando em silêncio covardemente, eu sei e você sabe o tamanho da coragem que é aceitar tal covardia.



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