sexta-feira, agosto 26

Momento eternizado,

O último alarme de partida tocou. O Grande, com capacidade para mais de duzentas pessoas se prepara para sair. O destino será alcançado em um pouco mais de uma hora. A embarcação relativamente vazia carrega pessoas que voltam de suas missões.
De forma geral, todos estão a passeio pois o trajeto a ser percorrido além de extenso, é de extrema exuberância.
O Grande despede-se do continente, estamos todos indo para casa. O dia está ameno, a cidade vista do mar parece silenciosa e inerte. Já foge da memória a sensação de estar correndo contra o tempo pelas ruas com o caos que a rotina impõe.
Cada um curte a viagem de uma forma, seja com um simples bate-papo ou então a conferência dos pertences. Uns descansam e outros apenas observam a paisagem e deixam o tempo passar.
Não importa quantas vezes esse trajeto seja feito é impossível não ser reverente a imensa beleza. O mar, o céu, o verde, tudo tão vasto que parece não ter fim. Mas, tem. E essa degradação começa dentro da nossa casa.
Um vento suave nos envolve juntamente ao reflexo morno do sol. Eu poderia eternizar esse momento, eu poderia eternizar essa natureza.
Eu ambiciono uma harmonia possível, cidade e natureza. Onde o verde tem valor, onde a vida vale mais do que o desenvolvimento industrial. Eu ambiciono presenciar o dia em que o índice de respeito ao próximo seja mais alto que o de degradação ambiental.
Torno esse sonho um pouco mais real todos os dias que levanto e zelo pelo meu planeta. As maneiras são diversas, pequenos gestos contam e fazem a diferença. Quero quem sabe daqui há alguns anos, poder fazer esse passeio com meu filho e mostrar-lhe toda beleza que eu vejo hoje e fazê-lo então sentir a vontade de eternizar esse momento.
- Anita J. Valmet

Vícios em jogos,

Tudo começa como uma brincadeira. Como em todo jogo, conforme você ganha experiência, fica mais confiante. Essa confiança faz com que as apostas sejam um atrativo para deixar o jogo mais interessante. O prazer em jogar é crescente. Em pouco tempo, os lances ficam cada vez maiores e embora ainda não tão rotineiros, já é algo a ser reparado. A brincadeira segue e em algum momento nota-se que não é possível ficar sem o jogo com apostas. Ainda assim, considera-se capaz de largar quando quiser.
O problema está na confiança de achar que tem o controle da situação, que pode parar quando quiser, mas o vício se camufla e quando o jogador for se dar conta, pode ser bem tarde... E tal vício pode crescer cada vez mais fazendo com que as finanças fiquem em risco e expõe também a família e a carreira profissional.
O que será que está em “jogo” que gera a necessidade de apostar?