Acordo, lavo o rosto e escovo os dentes. Após uma preguiçosa espreguiçada, um copo d'água e bom dia para a nova família. Normalmente os dias são claros e frescos. Pássaros, pombos e borboletas pelo quintal. A luz do sol refletida na piscina gera um sentimento de familiaridade.
O período da manhã se resume em organizações, leituras e conversa. Muito riso e pensamento. Quando o compromisso se aproxima, é hora de se aprontar, comer e partir.
Ao fechar o portão e colocar o pé na rua, passa-me pela cabeça a busca pelo ideal. Um passo na frente do outro, em pouco tempo chego no local das ações. Procuro uma cadeira, abro o caderno e o pensamento. É hora do encontro com o conhecimento.
Intervenções são feitas por curiosidade e sede de saber. As horas passam rápidas e amenas. Por vezes perde-se o foco do grupo, entretanto, o fluxo segue.
Quando o sol abaixa é hora de guardar as coisas e regressar. Entretanto, por vezes estende-se até o alto da noite. O dobro. Sai-se com gosto de quero mais.
Chegar em casa é acolhedor. Um banho, um lanche, um livro, o computador. Pessoas, histórias e dúvidas. A espera pelo dia seguinte. Uma cama, um beijo, um sono. A noite a dentro.
Uma convivência construtiva. A sensação de bem-querer e apoio. A sensação de paz e de estar no caminho certo.