segunda-feira, agosto 20

A pomba do Nakaren


"Uma vez, eu contratei um Buffet para fazer uma festa de aniversário para o meu filho Gabriel. Meu pai não pôde estar presente neste aniversário, pois estava trabalhando em outro estado. Como a anfitriã da festa, em toda mesa que passava, tinha que me sentar e tomar alguma coisinha “vem senta aqui com a gente” e ia assim foi de mesa em mesa...
A festa era do meu filho, eu tinha que dar atenção para todos. Eram copinhos pequenos, do tipo de pinga... Dois goles em cada mesa... Em cada mesa um sabor diferente... Estávamos servindo de tudo – menos wisk -, até vinho tinha. Eu bebi tudo! E acabou sendo um dos porres da minha vida sem querer.
O mágico estava lá, fazendo as mágicas dele muito bem... Ótimo, maravilhoso, afinal, ele havia sido contratado para isso. Quando então, ele tira a pomba da cartola! Pra quê?! 
Eu queria porque queria comprar a pomba do mágico! Os meus filhos gostaram muito da pomba, principalmente o Gabriel que adora ave, né... Eu disse para o mágico: “Me dá o teu preço! Eu pago qualquer preço pela tua pomba.” Meu filho queria e eu ia dar para ele de aniversário. Eu perturbei a vida do Nakaren, pois eu queria comprar a pomba dele. 
No final da festa, tentaram me dar um banho para curar meu porre.  E na tentativa de me darem um banho, eu disse que não ia tirar a roupa, pois o meu pai ia ver... Como iam tirar a roupa para me dar banho e meu pai ia ver me sem roupa???
Meu pai nem no Rio estava... E eu querendo a pomba do mágico! "

Contos de Vidas, com Márcia Reis 

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