quarta-feira, setembro 21

Terça-feira,

Não me preocupei com o horário de despertar, mesmo assim acordei cedo. Antes de abrir os olhos apalpei a cama em procura do celular. Um bocejo, eram oito e meia da manhã. 
Aproveitei e dei uma olhada nas mensagens, sem ao menos ler, deixei o celular e fui ao banheiro. 
Nada como se olhar no espelho e ver uma feliz cara amarrotada lhe oferecendo um sorriso como "bom dia". Minha felicidade em me ver pela manhã as vezes salva o dia. Escovei os dentes vagarosamente, lavei o rosto e dei uma esticadinha no corpo! 
Um café da manhã rápido e gostoso forrou meu estômago. "Papai do Céu, obrigada por esse pão maravilhoso!" - eu pensei. Levei as coisas para cozinha, dei um beijo na Sônia e subi! 
Sabe quando um banho revitaliza a alma? Foi esse que eu tomei. Lavei até as almas penadas dentro de mim. Costumo ser bem centrada na minha arrumação, dei um jeito no quarto, troquei a roupa. Coloquei minhas coisas em uma bolsa e parti. Dei um beijo na Laura, outro na Sônia e fui. 
Na rua, resolvi coisinhas e coisas grandes. Filas, esperas. Aqueles cinco minutos que duram eternidades. Quantas eternidades em apenas uma hora! Foi o que levou para resolver o que precisava. Fui para o barco. Eu acho inadimissível fazer um trajeto de trinta minutos em duas horas! Mas, foi isso. O contraponto é que o cenário é explendido. Logo, nada melhor para pensar do que ficar a deriva por um tempo. Digo, literalmente, pois o barco ficou realmente parado para concertar algum problema durante vinte minutos. 
Uma da tarde, lar doce lar. Minha Ilha. Ufa! É uma maratona e tanto, morar em uma Ilha e estudar no continente. Nada melhor do que amigos que possam nos acolher nesses momentos. Pois o horário de barco não permite voltar no mesmo dia. Sem contar que ficaria bem tarde. 
O dia seguiu, o foco tomou outro rumo. Um pouco de trabalho, organizações. Uma palestra para uma turma de universitários. Descontração e um pouquinho de descanso também. 
A noite é categorizada por algum restaurante na orla. Nada como comer uma boa comida feita com carinho. Depois um capuccino e um bom papo com amigos. Um céu estrelado alegrando a noite e uma brisa marinha envolvendo o corpo. 

Encontros, reencontros. Ideias trocadas e compartilhadas. Boas gargalhadas. Uma ótima terça-feira! Esta, encerrada pelo relato do dia. E o cheiro do sono impestiando as narinas, entranhando os poros e pesando os olhos. Um desejo de boa noite e anseio de que a quarta seja ainda melhor. 

Carpe Diem. 
19 de setembro de 2011
 Karen Garcia




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